Organizações de defesa dos Direitos Humanos acusam Recep Tayyip Erdoğan de repressão.
Depois da tentativa de golpe Estado militar, mais de 50 mil pessoas terão sido detidas em toda a Turquia. Quase 170 mil foram objeto de processos em tribunal.
Os dados são do ministério da Justiça turco.
Os alvos do que a Comunidade Internacional e os media definiram como a purga foram muitos, entre militares, políticos e intelectuais críticos do Governo.
Calcula-se que cerca de cinco mil professores universitários tenham sido despedidos. Ancara acusou-os de manterem ligações com o alegado responsável pelo golpe, o clérigo Fethullah Gülen.
Os media nacionais foram também perseguidos. O diário Cumuhryiet foi o primeiro alvo. O editor e 12jornalistas veteranos foram detidos.
Com eles, mais 150 jornalistas em todo o país. Mais de *160*jornais e estações de televisão foram encerrados.
Desde então, os julgamentos dos acusados têm tido lugar no complexo prisional de Silivri.
As críticas de Bruxelas não se fizeram esperar, com a Comissão Europeia a falar num retrocesso na democracia turca.