Angola recusa condições da UE para observar as eleições

Angola recusa condições da UE para observar as eleições
Direitos de autor 
De  Nelson Pereira
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O governo de Luanda não quer assinar com a União Europeia um memorando para a missão de observação das eleições gerais

PUBLICIDADE

Angola recusa-se a assinar com a União Europeia um memorando para a missão de observação das eleições gerais.

O governo de Angola não aceita “lições” de ninguém em matéria sde eleições, como também não pretende dar lições a ninguém, disse o ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chikoti.

UE teria imposto condições para observar as eleições gerais, entre as quais a circulação e visita dos observadores em todo o território nacional. Angola não irá assinar documento, disse ministro das Relações Exteriores.

A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola convidou, para além da União Europeia, outras entidades internacionais para observar as eleições gerais no país. Nem todas, porém, com os mesmos privilégios. (Citado pelo Jornal de Angola) O ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chikoti, fez saber que as únicas instituições com as quais Luanda tem tratados específicos sobre a observação eleitoral são a União Africana e a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

“É assim que o continente funciona em matéria de eleições. E não esperamos que alguém nos vá impor a sua maneira de olhar para as eleições e nos dar alguma lição, como também não pretendemos dar lições em termos de eleições,” disse o ministro.

“O convite é aberto, (…) mas isso não leva a que tenhamos de assinar um memorando de entendimento com qualquer um dos observadores”, afirmou Chikoti.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Comandante das Forças Armadas do Quénia morre em acidente de helicóptero

Alemanha promete milhões em ajuda ao Sudão no aniversário da guerra

Só em janeiro, Canárias receberam mais migrantes do que na primeira metade de 2023