Futuro da aviação britânica sob estudo

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Esta sexta feira era esperada como um dos mais movimentados dias na história dos céus britânicos, com quase 9 mil aviões a terem de ser geridos, mas é o futuro que ocupa o presente da aviação do Reino Unido.

Com o setor a preparar-se para actuar fora do âmbito da união Europeia, foi lançada uma auscultação de 18 meses sobre temas como a bagagem ou o ambiente, e culminará na publicação da estratégia a seguir pelo setor, no final de 2018, segundo o governo britânico.

Ken Odeluga, analista de mercado, antevê os dilemas que as companhias aéreas irão enfrentar: “O primeiro problema é se se sedia tudo em território nacional ou não: se se estabelece uma base completa fora do Reino Unido e dentro da União Europeia, o que, claramente, tem custos. Para a EasyJet será a Austrália, cremos. Outras companhias que estão aqui sediadas vão enfrentar o mesmo dilema.”

A auscultação inclui as propostas de pontos de check-in no centro das cidades e compensações por exposição ao ruído de aviões, para além de aferir o aproveitamento das capacidades máximas dos aeroportos britânicos.

O Reino Unido tem o maior setor aerospacial e de transporte aéreo logo a seguir aos Estados Unidos, com um peso de mais de 22 biliões de euros anuais na economia britânica.

O governo declarou já que a estratégia para a aviação será independente das negociações para o acesso aos mercados europeus depois de o Reino Unido deixar a União Europeia, apesar da proteção e promoção do setor depois do Brexit ser um foco essencial desta auscultação.

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