Governo polaco resiste à pressão das ruas e da União Europeia

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Primeira-ministra polaca afirma que "não vai deixar-se intimidar" quando dezenas de milhares protestaram contra a polémica reforma do Supremo Tribunal.

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Depois do parlamento, o senado polaco deverá aprovar sem surpresas esta sexta-feira a polémica reforma do Supremo sob a ameaça de sanções da União Europeia.

Dezenas de milhares de pessoas desfilaram ontem em Varsóvia e em mais de uma dezena de cidades para pedirem ao presidente Andrzei Duda que vete a nova lei, denunciada como uma violação do princípio de separação de poderes.

A primeira-ministra Beata Szydlo garantiu ontem que o governo conservador eurocético, “não vai deixar-se intimidar”, pelo que considerou serem os, “defensores das elites”.

Esta manhã, Jan Rulewski, um senador da oposição e militante histórico do movimento Solidariedade discursou no senado vestido de presidiário:

“As coisas que estão a acontecer são inconcebíveis, eu não sou membro do partido da Lei e da Justiça e sempre tive medo deles, mas pensei sempre que a coabitação seria possível”.

O governo justifica a medida como uma forma de combater a corrupção no país.

A Hungria anunciou já que apoia a decisão de Varsóvia, ao contrário de vários juízes que, na República Checa denunciam um “ataque ao Estado de Direito”.

A União Europeia necessita do voto unânime dos estados-membros para poder impor sanções à Polónia, como a suspensão do direito do voto do país.

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