Manifestantes turcos pedem libertação e acabam presos

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Em manifestação solidária com dois detidos turcos em greve de fome, mais de 40 pessoas acabam presas em Ancara

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No centro da capital turca, Ancara, dezenas de pessoas manifestaram apoio à greve de fome de mais de quatro meses de uma universitária e de um professor. Dezenas foram também detidas.

As forças policiais responderam primeiro com gás lacrimogéneo e canhões de água numa tentativa de dispersar o ajuntamento, para passarem depois à interpelação de mais de 40 manifestantes, segundo um repórter de imagem da AFP no local.

Saneados por decreto-lei no quadro do estado de urgência declarado depois do golpe de Estado falhado de julho de 2016, Nuriye Gülmen, e Semih Özakça foram presos em maio, depois de mais de 100 dias de protesto, acusados de pertencer a um grupo de extrema esquerda proibido na Turquia. Os procuradores públicos pediram uma pena de 20 anos de prisão para ambos.

Defensores dos direitos do Homem acusam o governo turco de pretextar a caça aos golpistas como modo de calar todas as vozes críticas.

O Conselho da Europa pediu na quinta-feira a libertação dos grevistas de fome, alertado pelo estado de saúde preocupante.
Mais de cem mil funcionários públicos foram saneados na Turquia desde julho 2016.

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