Carros, a nova arma do terror: Cronologia

Carros, a nova arma do terror: Cronologia
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De  Ricardo Figueira
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Cada vez mais acossadas, as células terroristas viram-se para uma arma discreta, acessível e mortífera.

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Nice, 14 julho de 2016
Foi em Nice, no dia 14 de julho do ano passado, dia da festa nacional francesa, que o mundo conheceu, horrorizado, a nova arma dos terroristas: o atropelamento. O ataque de Nice foi também o mais mortífero dos atentados deste género até agora realizados. Matou 86 pessoas.

Um carro, carrinha ou camião é uma arma fácil, acessível e que passa despercebida, ideal para o uso dos chamados “lobos solitários” – os indivíduos que se declaram fiéis a uma organização terrorista, quase sempre o Daesh, mas que não fazem parte de qualquer célula organizada. Células cada vez mais acossadas pelas políticas antiterroristas.

Berlim, 19 de dezembro de 2016
Seguiu-se o atentado no mercado de natal de Berlim, no dia 19 de dezembro. Balanço: 12 mortos.

Londres, 22 de março de 2017
O Reino Unido foi, até agora, este ano, o país mais abalado pelo terrorismo islamita, em particular pelos atropelamentos. O primeiro aconteceu na ponte de Westminster, em Londres, em março. Matou seis pessoas.

Estocolmo, 7 de abril de 2017
Em abril, foi a Suécia a ser palco de um atropelamento com um camião, numa rua do centro de Estocolmo. O ataque fez cinco mortos e foi, tal como todos os outros, reivindicado pelo Daesh.

Londres, 3 de junho de 2017
Londres sofreu um segundo atentado com carro, em pouco mais de dois meses, quando um veículo abalroou vários peões na London Bridge. Os autores apunhalaram depois várias pessoas, na zona do Borrough market. Morreram 11 pessoas, incluindo os autores.

Londres, 19 de junho de 2017
Nem todos estes ataques partem dos islamitas: Numa provável retaliação, um indivíduo atropelou vários fiéis muçulmanos à saída da mesquita de Finsbury Park, em Londres, e matou uma pessoa. Há poucos dias, em Charlottesville, nos Estados Unidos, o mesmo tipo de violência virou-se, desta vez, contra militantes antifascistas.

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