Investigação aos atentados na Catalunha centra-se no imã de Ripoll

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De  Luis Guita
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A polícia espanhola continua as investigações para identificar o líder dos atentados terroristas na Catalunha. O imã da mesquita de Ripoll, Abdelbaki Es Satty, que terá morrido numa explosão acidental em Alcanar, é apontado como o cérebro dos atentados de Barcelona e Cambrils.

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A polícia espanhola continua as investigações para identificar o líder dos atentados terroristas na Catalunha. O imã da mesquita de Ripoll, Abdelbaki Es Satty, que terá morrido numa explosão acidental em Alcanar, é apontado como o cérebro dos atentados de Barcelona e Cambrils.

Nos ataques, reivindicados pelo grupo Estado Islâmico, morreram 14 pessoas e mais de 100 ficaram feridas.

Agora, em Ripoll, os vizinhos do imã dizem estar com medo.

“Não éramos próximos. Cada um tem a sua maneira de pensar. Se colocaram algo perigoso, não estou contente. Estou com medo de tudo,” revelou El Jabouri Ayyoub, vizinho do imã de Ripoll.

Os atentados terroristas mereceram a condenação da comunidade islâmica de Ripoll que reiterou o seu compromisso de lutar contra qualquer tipo de terrorismo.

“O Imã era normal. Como os Imãs de outras mesquitas. Nós não notámos nada. Nada, nunca. Se tivéssemos percebido algo, eu seria o primeiro a chamar a polícia,” declarou o presidente da mesquita de Ripoll, Ali Yassine.

A mãe de Mohamed Hychami, um dos envolvidos nos atentados e que acabou por ser abatido pela polícia, mostra-se incrédula.

“Ele (Mohammed) ligou-me e disse que estava de férias até 27 de agosto. Perguntei-lhe onde estava e ele disse que estava na praia com os amigos,” afirmou Halima, mãe de Mohamed Hychami.

A comunidade islâmica de Ripoll veio para a rua, para, de forma clara, condenar os atentados terroristas, dizer “não em meu nome” e fazer um minuto de silêncio.

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