Eleições Angola2017, Quintino Moreira (APN): Um milhão de empregos para os angolanos

Eleições Angola2017, Quintino Moreira (APN): Um milhão de empregos para os angolanos
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Professor, licenciado em Direito, foi deputado na Assembleia Nacional entre 2008-2012 e é o mais jovem dos seis candidatos à Presidência da República de Angola.

PUBLICIDADE

O candidato da Aliança Patriótica Nacional (APN), tem como principal objetivo, caso seja eleito o presidente de Angola, reduzir para oito por cento o número de trabalhadores expatriados no país, para criar um milhão de postos de trabalho para os locais.

Em declarações à agência Lusa, Quintino Moreira assegurou o desejo de “reduzir o emprego para estrangeiros”. “Por exemplo, há cerca de 350.000 empregos para os chineses só na área de construção e não nos conformamos que existam angolanos capazes e que estão no desemprego”, assume o candidato da APN.

Quintino Moreira, de 43 anos, é o mais jovem dos seis candidatos à Presidência da República. É professor, licenciado em Direito, e foi deputado na Assembleia Nacional entre 2008-2012, tendo sido eleito pela Nova Democracia, uma coligação de partidos que, nas últimas eleições, acabou extinta pelo Tribunal Constitucional por não alcançar 0,5% dos votos.

O líder da APN promete reduzir as assimetrias regionais, começando por “desluandizar” o país. Moreira quer transformar Luanda na capital económica e as províncias do Bié e Namibe, respetivamente, nas capitais política e turística.

Quintino Moreira advoga, ainda, que o ensino deve ser de qualidade e gratuito, e que a justiça no país tem de ser forte, independente e igualitária. Para isso, defende a criação de um tribunal tradicional e o combate ao enriquecimento ilícito dos agentes políticos.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Angola aprovou a dispensa de visto de turismo até 90 dias

Cimeira da SADC: João Lourenço pede contribuições para o "reforço da integração regional”

Human Rights Watch alerta para "graves abusos" contra ativistas cometidos pela polícia angolana