Há 26 anos, a Ucrânia inscreveu a Independência na história nacional. Este ano, durante as celebrações, a mensagem é clara: a Ucrânia tudo fará para vir a ser membro de pleno direito da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
A presença de James Mattis, secretário da Defesa norte-americana, deixa Stepan Poltorak, homólogo ucraniano, com mais margem para reiterar o pedido de de armamento feito aos Estados Unidos.
O Presidente ucraniano, Petro Poroshenko, aponta a direção do Atlântico como o caminho a percorrer pela Ucrânia num futuro muito próximo. Para trás, fica a Rússia:
“A um de setembro, dentro de uma semana, o acordo de associação Ucrânia-União Europeia entrará em vigor e vai tornar-se um mapa do caminho das reformas a fazer. É o único caminho que temos: uma larga auto-estrada Euro-Atlântica, que nos conduz à União Europeia e à NATO enquanto membros.”
Mais de 10 mil pessoas morreram desde 2014, com a anexaçõ da Crimeia pela Rússia e consequente posicionamento dos separatistas pro-russos. Os acordos de paz de Minsk, em fevereiro de 2015, quase puseram fim à guerra, mas vagas de violência continuam ao longo da linha estabelecida.
Uma trégua anunciada esta quarta feira deverá vigorar a partir de sexta no leste da Ucrânia .