Em Jerusalém, secretário-geral da ONU defendeu-se de acusações de "parcialidade" a favor dos palestinianos.
Na primeira visita a Israel como secretário-geral da ONU, António Guterres defendeu a Organização das Nações Unidas das acusações de Telavive, nomeadamente contra a UNESCO e o Conselho dos Direitos do Homem, por tomadas de posição a favor dos palestinianos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que “não há dúvidas que tem havido uma relação complicada com a ONU. Penso que tem uma obsessão absurda com Israel, com táticas flagrante mente discriminatórias. Não é preciso ser primeiro-ministro de Israel para perceber isso”.
Guterres respondeu que “Estados-membros são Estados soberanos, que definem as suas posições com base nos seus interesses, valores e convicções. Como secretário-geral da ONU ac redito que é o meu dever ser, simultaneamente, um mediador honesto e um mensageiro para a paz”.
Guterres defendeu o “sonho” de ver um dia um Estado palestiniano viver em paz com o Estado hebraico. Uma solução que parece particularmente comprometida, com Donald Trump na Casa Branca.