Greve paralisa Autoeuropa

Greve paralisa Autoeuropa
Direitos de autor 
De  Miguel Roque Dias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Os funcionários estão contra a proposta da administração de tornar obrigatório trabalhar ao sábado. Uma medida prevista a partir do início de 2018 e que tem por objetivo aumentar a produção devido ao novo modelo, o SUV T-Roc.

PUBLICIDADE

A Autoeuropa está parada.

A greve dos trabalhadores da fábrica da Volkswagen de Palmela, começou às 23:30, horas de Lisboa e vai prolongar-se até à meia-noite de quinta-feira.

Os funcionários estão contra a proposta da administração de tornar obrigatório trabalhar ao sábado. Uma medida prevista a partir do início de 2018 e que tem por objetivo aumentar a produção devido ao novo modelo, o SUV T-Roc.

Para os sindicatos, a proposta da administração coloca em causa a qualidade de vida dos trabalhadores.

“É um horário que na nossa opinião, na opinião dos trabalhadores, contribui para baixar a produtividade. No ponto de vista da prevenção da saúde, é mau para os trabalhadores e é mau para a empresa”, afirma Rogério Silva.

Para o coordenador da Fiequimetal (Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas – CGTP-IN), há alternativas à proposta da administração da Autoeuropa: “Sabemos que há outros regimes de horários de trabalho e que não iguais a este que a Autoeuropa quer impor em Portugal. A Volkswagen anunciou uma nova viatura, tem como objetivo produzir cerca de 240 mil unidades. Os trabalhadores querem corresponder a essa produção mas nestas coisas tem de haver equilíbrios. Não podem ser sempre os trabalhadores a ceder direitos e a Autoeuropa e a Volkswagen, de ano para ano, cada vez mais lucros”, diz.

O sindicalista acredita que os trabalhadores estão unidos e sabem aquilo que não querem.

Segundo o jornal Diário de Notícias, esta paragem da produção por pouco mais de um dia pode custar até cinco milhões de euros à unidade da Volkswagen de Palmela.

Contactada pela euronews, a administração da Autoeuropa afirmou que se pronuncia sobre o assunto esta quarta-feira.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Greve geral de jornalistas paralisa mais de 40 órgãos de comunicação social em Portugal

Tripulação de cabina da EasyJet começa greve de cinco dias

Greve em Itália após explosão mortal em central hidroelétrica