O contingente militar que combate os jihadistas em al – Ayadiya, na região de Tal Afar, no Iraque, foi reforçado esta quarta-feira.
As forças conjuntas têm encontrado forte resistência dos combatentes do Estado Islâmico (EI). As tropas falam de uma “batalha ainda mais difícil que a de Mossul”.
Na expressão do coronel Kareem al Lami: “abrir uma brecha na linha de defesa em al Ayadiya foi como abrir as portas do inferno”.
Dezenas de mulheres e crianças – familiares dos jihadistas – foram detidas. Mas, como explica um oficial peshmerga, não podem ter estatuto de refugiados:
“Na verdade estas pessoas não são refugiadas, são membros do Estado Islâmico e todos usam cintos de explosivos como estes que estão aqui à nossa frente”.
A mesma opinião têm as forças da coligação, que não veêm com bons olhos a instalação destas famílias na região fornteiriça entre o Iraque e a Síria.
Esta quarta-feira, a coligação internacional, liderada pelos Estados Unidos, desencadeou um ataque aéreo para travar o avanço dos autocarros que transportam as famílias dos combatentes do EI, desalojadas da fronteira entre o Líbano e a Síria, que partiram em direção à região síria de Deir al Zor, próximo da fronteira com o Iraque.