O Bangladesh fechou a fronteira, onde se acumulam cerca de 4 mil refugiados que procuram abrigo.
Mais de 18 mil muçulmanos da minoria Rohingya fugiram do território birmanês rumo ao Bangladesh nos últimos dias. Apesar dos apelos internacionais, este país fechou a fronteira, onde se acumulam cerca de 4 mil refugiados que procuram abrigo.
Na passada sexta-feira voltaram a eclodir conflitos entre insurgentes Rohingya e as forças de segurança birmanesas no Estado de Rakhine. Já se contam mais de uma centena de mortos.
Uma refugiada dizia-nos que “os muçulmanos estão a ser abatidos em Myanmar, as suas casas estão a ser queimadas. Cercaram as populações com helicópteros, pilharam os pertences dos habitantes, perseguiram e mataram os homens. Já mataram muita gente”.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos atribuiu este ressurgimento do conflito à violação sistemática dos direitos dos Rohingya nas últimas décadas. /////// Mesmo assim, a ONU condenou o assalto de rebeldes a postos de polícia que precipitaram os confrontos. António Guterres apelo ao Bangladesh para que abra de novo as portas aos refugiados.
A questão da marginalização desta minoria, que não te m direito à cidadania birmanesa, é um dos principais desafios da líder Aung San Suu Kyi.