A resposta do Pentágono ao teste norte-coreano não se fez esperar. O secretrio da Defesa, Jim Mattis, afirmou que Washington está pronto a “uma resposta militar maciça” em retaliação a um ataque ordenado por Pyongyang. Palavras que surgem horas depois do regime de Kim Jong-un ter anunciado um teste bem-sucedido de uma bomba de hidrogénio. Há uma semana o regime norte-coreano lançou um míssil que sobrevoou o Japão.
A informação difundida por Pyongyang não pode ser confirmada de forma independente, mas o sismo consequente ao ensaio, realizado em Punggye-ri, teve uma magnitude de 6.3 na escala de Richter. A explosão terá sido cerca de 10 vezes mais forte do que o anterior teste nuclear norte-coreano.
“A magnitude e o potência do evento, tal como o vemos, são indicativos de que o programa de armas chegou a um nível sério e diferente em relação ao que assistimos antes”, explicou, Lassina Zerbo, Secretário Executivo da Organização do Tratado para a Proibição Completa dos Ensaios Nucleares.
Ameaçada, a Coreia do Sul defende a resposta mais severa possível. “O presidente ordenou a elaboração de um plano com as medidas mais punitivas possíveis, juntamente com a Comunidade Internacional. Vamos usar todos os métodos diplomáticos para ver aprovadas sanções da ONU para que a Coreia do Norte abandone os programas de mísseis e de armas nucleares, de uma forma completa, verificável e irreversível”, declarou o assessor presidencial sul-coreano, Chung Eui-yong.
O Japão também sugeriu sanções mais alargadas, incluindo a produtos petrolíferos. Mas, com ou sem sanções, a Coreia do Norte tem armamento nuclear.
Os japoneses e os norte-americanos enviaram aeronaves de rastreio para determinar o nível de radioatividade lançada para a atmosfera.