Aung San Suu Kyi responde a críticas internacionais

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A postura da líder birmanesa em relação aos rohingya tem sido arrasada. A ONU alerta para a ameaça de uma crise humanitária generalizada.

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Há mais de 360 mil pessoas que exigem numa petição online a retirada do Prémio Nobel da Paz a Aung San Suu Kyi, alvo de diversas críticas por não defender a comunidade muçulmana rohingya num país onde impera o nacionalismo budista. Depois de declarar que há muita “desinformação”, esta quinta-feira, durante um encontro com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, moderou o tom.

“Temos de proteger os nossos cidadãos, temos de tomar conta de todos aqueles que vivam no nosso país, sejam ou não cidadãos. É o nosso dever e fazemos o melhor que podemos. É claro que os nossos recursos não são tão adequados quanto gostaríamos, mas tentamos o nosso melhor e queremos garantir que toda a gente seja protegida pela lei”, afirmou.

Desde a também distinguida com o Nobel da Paz, Malala Yousafzai, até uma muito divulgada crónica do The Guardian, a postura da líder birmanesa tem sido arrasada. A ONU alerta para a ameaça de uma crise humanitária generalizada.

Cerca de 15 mil refugiados procuram abrigo na localidade fronteiriça de Teknaf, no Bangladesh. Em menos de duas semanas, mais de 160 mil pessoas fugiram dos confrontos no território birmanês, que já fizeram mais de 430 mortos. O recurso às armas, que se reacendeu no dia 25 de agosto, é justificado como uma forma de denunciar a discriminação de uma minoria sem pátria e sem direitos.

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