Myanmar recusa acusações de genocídio dos Rohingya

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Em menos de três semanas, quase 300 mil pessoas da minoria Rohingya refugiram-se no Bangladesh para escapar à violência na antiga Birmânia.

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Em menos de três semanas, quase 300 mil pessoas da minoria Rohingya refugiram-se no Bangladesh para escapar à violência na antiga Birmânia. Os Rohingya são apátridas, não são reconhecidos por nenhum Estado.

A primeira-ministra do Bangladesh visitou um campo de refugiados, na fronteira entre o Myanmar e o Bangladesh.

“Sei o que se passou em 1971 connosco. A minha irmã aqui presente sabe o que se passou. A nossa família foi assassinada. Fomos para o estrangeiro e tivemos de viver como refugiados durante anos”, afirmou Sheikh Hasina.

Na ONU, o Myanmar rejeitou as acusações de genocídio contra os Rohingya.

“Usar esses termos de forma imprudente, sem provas, mancha a credibilidade do nosso governo. O grupo terrorista Exército Arakan de Salvação Rohingya está a incitar o povo a deixar as casas dando-lhe falsas esperanças de instalação num país terceiro”, afirmou Htin Lynn, embaixador do Myanmar nas Nações Unidas, em Genebra.

No domingo, o grupo rebelde financiado pela Arábia Saudita anunciou uma trégua de um mês para negociar uma solução para a crise humanitária. O governo do Myanmar respondeu que não negoceia com terroristas.

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