Julgamento de professores em greve de foma termina em violência

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Nuriye Gülmen e Semih Özakça e os seus advogados impedidos de comparecer no próprio julgamento

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Em Ancara, o início do julgamento de Nuriye Gülmen e Semih Özakça ficou marcado por confrontos, com a polícia a recorrer ao uso de gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes. Os dois professores foram detidos por suspeita de ligações ao Partido da Frente Libertação Popular Revolucionária, considerado pelo governo turco como uma organização terrorista, e foram os grandes ausentes no julgamento, sendo impedidos de se apresentar em tribunal por questões de segurança.

Os seus advogados também ficaram de fora, há dois dias todos os advogados que trabalhavam na sua defesa foram detidos e ainda se encontram sob custódia policial.

Os dois professores, em greve de fome há seis meses, são apenas a ponta do iceberg na Turquia atual. 150 mil pessoas foram despedidas ou suspensas e 50 mil detidas na purga que tem sido levada a cabo por Ancara desde o golpe de estado falhado de julho do ano passado.

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