"Vistos gold": O lado obscuro do negócio milionário de Chipre

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O Chipre estará a conceder “vistos gold” a cidadãos estrangeiros suspeitos de corrupção ou visados por sanções europeias e dos Estados Unidos. Segundo uma lista filtrada pelo jornal britânico The Guardian , o pequeno estado da União Europeia teria amealhado mais de 4 mil milhões de euros com o regime aplicado desde 2013, tendo concedido 400 passaportes a detentores de “vistos gold” só no último ano.

Na lista encontra-se um primo do dirigente sírio Bashar Al-Assad, visado por sanções dos Estados Unidos, assim como vários oligarcas russos e ucranianos suspeitos de corrupção.

O sistema de vistos em troca de um investimento superior a 2 milhões de euros, em imobiliário ou nas empresas nacionais, encontra-se atualmente em vigor também em países como Portugal, Espanha, Malta ou Hungria.

As autoridades de Chipre negam as acusações de “venda” de passaportes da União, garantindo efetuar controlos estritos sobre todos os candidatos.

Na posse de um passaporte da UE, um cidadão russo pode deslocar-se livremente em cerca de 147 estados, entre os quais o Reino Unido e o Japão, contra apenas 105 com um simples passaporte russo, permitindo contornar algumas das sanções impostas à Rússia por UE e EUA.

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