Para o Economist, Fundo Soberano é positivo, mas benefício para Luanda não é claro

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FSDEA sublinha que os rendimentos resultam de uma "política de investimento prudente".

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A Economist Intelligence Unit (EIU) considera que os lucros do Fundo Soberano de Angola (FSDEA), alcançados pela primeira vez, são um “desenvolvimento positivo”, mas salienta que a vantagem para os cofres do Estado “não é clara”.

No comentário à divulgação dos resultados de 2016, a EIU diz que, “apesar de mais ativos quererem dizer potencialmente mais dinheiro para investir na economia, o benefício maior do fundo para o Governo de Angola é menos claro”.

Isto acontece porque, “ao contrário de outros fundos africanos, o FSDEA não tem um papel explícito de estabilização da economia, ou seja, que não pode ser usado para compensar as reservas internacionais quando estiverem sob pressão por causa do baixo preço do petróleo (…)”.

FSDEA sublinha “política de investimento prudente”

O Fundo Soberano de Angola alcançou, em 2016, um resultado líquido de 36,8 milhões de euros e uma redução de despesas operacionais de 40% comparativamente a 2015.

O FSDEA sublinha, por outro lado que os rendimentos resultam de uma “política de investimento prudente e do retorno positivo dos investimentos no ramo da agricultura e das infraestruturas”.

Os ativos totais do FSDEA passaram de 3,9 mil milhões de euros, em 2015, para 4,1 mil milhões de euros, em 2016.

Calcula-se que 58% da carteira total sido dedicada a ativos na África subsariana, 10% na América do Norte, 12% na Europa e 20% no resto do mundo.

Com Lusa

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