Aviões dos EUA inflamam clima bombástico entre Washington e Pyongyang

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Os Estados Unidos afirmam ter enviado uma “mensagem clara” à Coreia do Norte, por entre uma nova vaga de ameaças e insultos mútuos, depois de um bombardeiro e um caça norte-americano terem sobrevoado as proximidades da costa norte-coreana no sábado.

Uma demonstração de força, apoiada por Donald Trump que, na sua conta Twitter, ameaçou, “fazer desaparecer” Kim Jong Un e o seu ministro dos Negócios estrangeiros.

Horas depois da passagem da aviação norte-americana e frente à Assembleia-Geral da ONU em Nova Iorque, Ri Yong Ho tinha respondido às últimas ameaças de Washington contra o programa de mísseis balísticos de Pyongyang, acusando o presidente norte-americano de ser “uma pessoa perturbada”, “um megalómano” e um “mentiroso”.

“Os Estados Unidos e os seus seguidores têm agora que pensar duas vezes antes de lançarem uma provocação militar contra a Coreia do Norte. Após uma longa e árdua luta nós estamos finalmente a alguns passos de ser uma potência nuclear”, afirmou Ri.

O novo capítulo de tensão, depois de seis testes de mísseis e de uma bomba H por parte Pyongyang e de duas rondas de sanções internacionais, parece ignorar os apelos à calma e a uma solução diplomática por parte do Secretário-Geral da ONU, António Guterres.

Milhares de pessoas desfilaram ontem na capital norte-coreana para apoiar o líder do país face à derradeira ameaça de Trump de destruír totalmente o regime comunista.

Num comunicado, Kim Jong Un acusa o presidente norte-americano de ter realizado, “a declaração de guerra mais feroz da história”, prometendo utilizar as armas para, segundo ele, “pôr na ordem o americano demente com problemas mentais”.

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