Trump volta a pôr de joelhos os desportistas norte-americanos

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De joelhos, o futebol norte-americano, continua a rejeitar vergar-se aos insultos de Donald Trump. A equipa dos Dallas Cowboys voltou a praticar a polémica genuflexão antes do jogo de ontem com os Arizona Cardinals.

Os jogadores decidiram, no entanto, levantar-se e permanecer de pé durante o hino nacional, como os rivais em campo.

#FootballIsFamilypic.twitter.com/otMlQjqnnr

— Dallas Cowboys (@dallascowboys) September 26, 2017

Uma forma de responder aos insultos de Trump, sem ferir as suscetibilidades dos fãs da modalidade. Pelo quinto dia consecutivo, Trump voltou a repudiar a vaga de protestos, ligada à denúncia da tensão racial no país, mas entendida em Washington como um desafio à base eleitoral nacionalista do novo presidente.

De visita ao Alabama, o vice-presidente Mike Pence também não poupou críticas aos desportistas:

“Todos temos direito às nossas opiniões mas não penso que é demasiado pedir aos jogadores da Liga Nacional de Futebol (NFL na sigla em inglês) que se mantenham de pé durante o hino nacional e sei que as pessoas no Alabama também estão de acordo comigo”, declarou Pence.

Trump considerou no entanto, “um progresso”, o facto de nenhum outro jogador ter voltado a ajoelhar-se durante o hino do país.

But while Dallas dropped to its knees as a team, they all stood up for our National Anthem. Big progress being made-we all love our country!

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) September 26, 2017

A estrela da NBA, o jogador LeBron James, voltou a recordar a razão do protesto, depois de ter criticado a posição do presidente no Twitter, acusando-o mesmo de ter, “voltado a colocar na moda o ódio racial”.

U bum @StephenCurry30 already said he ain't going! So therefore ain't no invite. Going to White House was a great honor until you showed up!

— LeBron James (@KingJames) September 23, 2017

“Ele não percebe o poder que representa ser líder deste país maravilhoso. Não percebe como muitas crianças, independentemente da sua raça, vêem no presidente uma referência, um líder que tem que saber também pronunciar palavras de encorajamento. Ele não consegue perceber isto”.

No braço de ferro com futebolistas e basquetebolistas, Trump tinha insultado os jogadores “rebeldes”, na sexta-feira, exigindo a sua demissão. No sábado, o presidente tinha retirado o convite à equipa dos Golden State Warriors – vencedores do campeonato da NBA – para a tradicional visita dos campeões à Casa Branca.

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