Irlanda leva aborto a referendo em 2018

Irlanda leva aborto a referendo em 2018
De  Lurdes Duro Pereira com LUSA, AFP
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Violação, o incesto ou a malformação do feto não justifica a interrupção voluntária da gravidez na Irlanda. A consulta popular prevista para 2018 é para muitos o primeiro passo para mudar o rumo do país

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O Governo irlandês vai avançar com um referendo sobre o aborto em 2018. A data ainda não está definida, mas o executivo acredita que a consulta poderá realizar-se no segundo trimestre do ano, antes da visita do papa Francisco à Irlanda.

Terminar uma gravidez ainda que a mãe tenha sido violada ou que o feto apresente anomalias graves é proibido. As infratoras incorrem numa pena que pode chegar aos 14 anos de prisão. Em mais de três décadas, e ao abrigo da lei, o país realizou 26 abortos, uma possibilidade prevista sempre que a vida da mãe estiver ameaçada.

Uma lei que o chefe de Governo irlandês, Leo Varadkar, considerou “muito restritiva” aquando da chegada ao poder em junho.

Em abril, um comité de cidadãos votou uma moção onde pedia ao executivo que reavaliasse a controversa emenda número 8 à Constituição da Irlanda – que garante o “direito à vida do embrião” igual ao da mãe – aprovada em 1983.

Este sábado, a capital irlandesa vai ser palco de mais uma manifestação para exigir a legalização do aborto.

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