Pressão judicial acentua-se na Catalunha

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Diretores de escola recebem missivas do ministério público com informação das consequências penais de participação no referendo.

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A pressão judicial acentua-se na Catalunha para evitar a consulta popular do primeiro de outubro. Os diretores de escola começaram a receber missivas do ministério público alertando para as consequências de manterem as instalações abertas ao voto.

Professores, pais e alunos, reunidos na associação SOM ESCOLA, são favoráveis ao sufrágio e apelaram ao voto, esta quarta-feira.

O presidente do Agrupamento Escolar Catalão, Oriol Blancher, denuncia o que considera ameaças:

“Os diretores de escola estão a receber advertências nas quais lhes são explicadas os crimes em que incorrem se facilitarem ou colaborarem num ato tão criminoso como votar.”

Perante a tensão que paira no ar, há quem lamente a falta de normalidade e a existência de um verdadeiro debate

“Eu sou a favor do referendo mas teria sido bastante melhor realizá-lo em condições normais, com debates, com informação a favor e contra a independência. Alguns professores afirmam que não concordam com o referendo, nós somos uma Catalunha plural e é normal que haja opiniões diferentes” – explica Victoria García, professora de biologia.

Mas o extremar de posições leva a que quem é contra a consulta recuse falar para a câmara.

“Quatro dias antes do referendo, considerado ilegal pelo Tribunal Constitucional, a tensão é crescente. Cerca de 6 mil agentes da polícia estão mobilizados para impedir a abertura das assembleias de voto no primeiro de outubro. Por outro lado, multiplicam-se os apelos à população para que vá votar.”

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