Centenas de feridos em confrontos no referendo catalão

Centenas de feridos em confrontos no referendo catalão
Direitos de autor 
De  Luis Guita
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Confrontos entre a polícia e os catalães independentistas provocaram mais de três centenas de feridos.

PUBLICIDADE

Confrontos entre a polícia e os catalães independentistas marcaram o referendo que o Tribunal Constitucional espanhol considera ilegal.

Os momentos de tensão e os confrontos registaram-se em várias localidades como na capital catalã, Barcelona, e em Girona, onde o presidente do Governo catalão, Carles Puigdemont, marcou presença.

“Violência, bastões da polícia e balas de borracha, ataques indiscriminados contra pessoas que se concentraram pacificamente para proteger as urnas de voto, os boletins e mesas de voto, acredito que hoje foi tudo dito. A imagem do Estado espanhol continua a deteriorar-se e hoje atingiu o cume da vergonha que o acompanhará para sempre,” declarou Carles Puigdemont.

O Governo da Catalunha informou que mais de 700 pessoas ficaram feridas na sequência da ação da Polícia Nacional e da Guardia Civil para impedir o referendo suspendido pelo Tribunal Constitucional espanhol.

O porta-voz da presidência e do Governo da Catalunha, Jordi Turull, apelou ao voto no referendo e à “defesa de forma cívica e pacífica do direito fundamental ao voto”, garantindo o funcionamento de 73% das mesas de voto.

O ministro do Interior espanhol, Juan Ignacio Zoido, anunciou que as autoridades “neutralizaram” 70 centros de votação na Catalunha e bloquearam o sistema de voto eletrónico, numa atuação que considerou ter sido marcada “pela proporcionalidade”.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Um arquiteto juntou-se a 17 famílias e nasceu a primeira cooperativa de habitação em Madrid

Só em janeiro, Canárias receberam mais migrantes do que na primeira metade de 2023

Vinícius Júnior, jogador do Real Madrid, não conseguiu conter as lágrimas ao falar de racismo