Desaparecidos na Argentina: Onde está Santiago Maldonado?

Desaparecidos na Argentina: Onde está Santiago Maldonado?
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Santiago Maldonado desapareceu a 1 deagosto, quando se manifestava a favor do controlo de terras pelos indígenas Mapuche. Ninguém sabe ainda o que lhe aconteceu.

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Dois meses depois, a Argentina continua a perguntar onde está o último desaparecido do país, com eco internacional.

A Praça de Mayo, em Buenos Aires encheu-se de milhares de pessoas que querem saber “o que aconteceu ao artesão Santiago Maldonado”, de 28 anos, visto pela última vez numa manifestação na Patagónia andina argentina, região de Chubut, comunidade Mapuche de Pu Lof em Cushamen.

Amostras de cabelo e algumas manchas que aparentavam ser sangue não foram conclusivas e não apareceu qualquer corpo.

O desaparecimento foi este domingo assinalado em várias cidades europeias, incluindo em Paris pela presidente das avós de Maio, muitas delas presentes em Buenos Aires, a par de activistas pelos direitos humanos.

Estela de Carlotto reclama en este momento en París #AparicionConVidaYaDeSantiagoMaldonadopic.twitter.com/5DwXlfnzPc

— Abuelas Plaza Mayo (@abuelasdifusion) October 1, 2017

Salvador Maldonado desapareceu numa manifestação ao lado de indígenas Mapuche a favor do controlo das terras que estão nas mãos de um império têxtil italiano.

Testemunhas afirmam a detenção de Maldonado pela polícia na repressão da manifestação. O Governo nega, a pergunta mantém-se.

A ministra argentina da Segurança havia já dito que não iria pôr em causa as forças policiais em relação a este caso.

Sergio Maldonado, irmão de Santiago, perguntava em cima do palco, interpelando os responsáveis governamentais, onde estava o irmão. Foi interrompido pelos manifestantes, que gritavam “Ditadura!” e “Ditadores” antes de conseguir formular a pergunta.

Today we protested outside #Benetton in #London to mark the 2 month anniversary of #SantiagoMaldonado‘s disappearance pic.twitter.com/lMh7i6DGn3

— M.I.L (@ukmapuche) October 1, 2017

O desaparecimento foi este domingo assinalado em várias cidades europeias, “incluindo em Paris pela presidente das avós de Maio“https://www.clarin.com/politica/paris-estela-carlotto-pidio-santiago-maldonado_0_HJWtH6RiW.html, muitas delas presentes em Buenos Aires, a par de activistas pelos direitos humanos.

[EN LÍNEA] Fabián Rubino, periodista de A24COM</a> agredido por infiltrados en la marcha por <a href="https://twitter.com/hashtag/SantiagoMaldonado?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#SantiagoMaldonado</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/CaballeroDeD%C3%ADa?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#CaballeroDeDía</a> <a href="https://t.co/m1imVnIpoJ">pic.twitter.com/m1imVnIpoJ</a></p>— Radio Del Plata (RadioDelPlata) October 2, 2017

A reivindicação tem tido picos de tensão e violência com as autoridades locais e nacionais.

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