Nobel da Paz para campanha pela ilegalização de armas nucleares

Nobel da Paz para campanha pela ilegalização de armas nucleares
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied
PUBLICIDADE

O Comité norueguês do Nobel da Paz sublinhou este ano a ameaça crescente de uma guerra nuclear no horizonte internacional ao atribuir o prémio a um grupo internacional de campanha pela abolição de armas nucleares, tal como declarou Berit Reiss-Andersen, líder deste Comité:
“A organização recebe este prémio pelo seu trabalho ao chamar a atenção para as consequências humanitárias catastróficas do uso de quaisquer armas nucleares e pelos seus esforços precursores para conseguir uma proibição de tais armas com base num tratado. Vivemos num mundo em que o risco de armas nucleares serem usadas é maior do que tem sido desde há muito tempo.”

It’s a great honour to have been awarded the Nobel Peace Prize in recognition of our role in achieving #nuclearbanhttps://t.co/3raxze6iXi

— ICAN (@nuclearban) 6 de outubro de 2017

A Campanha International Pela Abolição de Armas Nucleares, (ou ICAN, em inglês) começou na Austrália, foi lançada na Áustria em 2007, é sediada na Suíça e coliga 424 organizações não governamentais de quase 100 países. A mensagem de ilegalidade deste tipo de arma aplica-se quer à política de armamento norte-americana como norte-coreana, nas diversas manifestações e ações públicas organizadas pela ICAN.

Beatrice Fihn, diretora executiva da ICAN, declarou: “Penso que isto passa a mensagem a todos os Estados com armas nucleares e a todos os Estados que continuam a fazer recair a segurança sobre armas nucleares que esse é um comportamento inaceitável. Olhem para as ameaças de guerra nuclear hoje em dia. Isso faz-vos sentir seguros?!”

A ICAN orgulha-se do tratado das Nações Unidas assinado em Julho por mais de 50 países e que declara ilegais as armas nucleares. Teve a oposição dos países subscritores da NATO, incluindo Portugal, que se sustém anti-proliferação e pela redução mas não pela ilegalização do nuclear, e deixa de fora Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido ou França.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Nobel da Paz atribuído à Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares