As eleições da transição democrática na Libéria

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A consolidação da democracia posta à prova num dos únicos países africanos que não nasceram do colonialismo

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A consolidação da democracia posta à prova num dos únicos países africanos que não nasceram do colonialismo. A Libéria vota esta terça-feira nas terceiras eleições do país, depois da sangrenta guerra civil que provocou a morte a entre 140 mil e 300 mil pessoas.

Será a primeira transição democrática da Libéria, depois da governação da Nobel da Paz, Ellen Johnson-Sirleaf, a primeira e única mulher chefe de estado no continente africano.

Num período de esforço económico, esbarrado na recente crise do ébola, 20 candidatos presidenciais procuram consolidar o rumo de estabilidade ao país – a prioridade para muitos é consolidar a paz e reduzir a pobreza.

Na defesa da continuidade, o candidato do partido no poder, Joseph Boakai, é o favorito para abraçar a vitória. Beneficia da estável governação de Jonhson-Sirleaf, mas não está imune às críticas de corrupção, desemprego e precariedade no sistema de ensino.

Com a promessa de mudar o que está mal, surge o líder da oposição, antigo futebolista ponta-lança, George Weah que insiste na possibilidade de poder marcar o golo da vitória eleitoral, mesmo depois de ter perdido as eleições de 2005.

Na corrida está também um antigo executivo da Coca Cola, Alexander Cummings, que de acordo com as sondagens não terá hipótese de passar à muito provável segunda volta eleitoral, que deverá ser travada entre Boakai e Weah.

A Libéria prepara-se para mudar de capítulo, depois de apenas no ano passado, 13 anos após a guerra civil, a ONU ter levantado as sanções e concluído a missão de paz.

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