Por onde vais Catalunha?

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A tensão é palpável em Espanha à medida que se aproxima a hora da sessão do parlamento catalão, que deverá decidir o que fazer com o resultado do referendo do dia 1 de outubro.

A reunião, prevista para esta tarde, será seguida da declaração do presidente do governo regional da Catalunha.

Carles Puigdemont não aparece em público há vários dias e, no último encontro com os jornalistas, referiu: “Vamos fazer o que temos que fazer, de acordo com o calendário e com a lei”.

A presidente da câmara de Barcelona, Ada Colau, disse ontem, em conferência de imprensa que “no contexto atual o resultado do referendo não pode servir como razão para declarar a independência, mas constitui uma possibilidade para abrir o diálogo com mediação internacional”.

No seio do Partido Popular, que governa em Madrid, até a comunicação se descontrola. O porta-voz, Pablo Casado, desencadeou uma vasta polémica ao ameaçar Carles Puigdemont de ter uma sorte igual à do último líder a declarar a independência em 1934, que foi preso e depois fusilado.

“Não temos nada que ceder, nada que mediar ou negociar com os golpistas. Penso que a história não se deve repetir e esperamos que nada seja declarado. Porque se fôr, talvez, aquele que declarar acabe como o que declarou há 83 anos”, disse.

Os independentistas pediram à população da Catalunha para sair à rua no momento da declaração do presidente do governo.

O Supremo Tribunal decidiu substituir a polícia local por polícia nacional.

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