Acordo nuclear ameaçado

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Trump e Rouhani protagonizaram uma guerra de palavras depois do presidente dos EUA ter rejeitado certificar acordo nuclear

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Guerra de palavras entre Donald Trump e Hassan Rouhani, um acordo sobre o nuclear em suspenso.

O presidente dos Estados Unidos recusou certificar o compromisso internacional impulsionado pela administração Obama que em 2015 teve a aprovação de China, França, Rússia, Reino Unido, Alemanha e União Europeia depois de 12 anos de negociações.

Trump quer mais garantias. “Não vamos continuar num caminho em que a previsível conclusão é mais violência, mais terror e a muito real ameaça nuclear iraniana”, declarou Trump.

O presidente do Irão, Hassan Rouhani, esclareceu que respeitará o acordo enquanto existir reciprocidade entre todas as partes envolvidas e considerou que os EUA “estão mais sós que nunca”.

Explicou ainda que as armas e os mísseis do Irão são para defesa do país e que “a partir de agora, o Irão vai fortalecer a sua capacidade defensiva”.

Ao acusar os Estados Unidos de fabricarem guerras, Rouhani explicou que “a nação iraniana não é uma nação que se dobra a discursos de força e discursos de ódio de um ditador. A nação iraniana não se vai render a qualquer nação.”

A União Europeia considerou que Washington não tem o direito de cancelar o acordo e que o compromisso tem sido integralmente cumprido por Teerão.

“Por isso não está nas mãos de qualquer presidente do mundo terminar este tipo de acordo”, avançou Federica Mogherini

As grande potencias internacionais estão contra o discurso de Trump, que conta com o apoio de Israel e da Arabia Saudita.

A decisão de “não certificação” dá aos congressistas 60 dias para decidir se voltam a impor as sanções retiradas em 2015 como parte do acordo.

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