Xi Jinping: o líder chinês mais poderoso desde Mao Tse-Tung

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O “pensamento de Xi Jinping sobre o socialismo com características chinesas para uma nova era” passa a estar inscrito na constituição do PCC, Partido Comunista Chinês

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Erradicar a pobreza e aumentar a influência internacional da China. Estes são dois dos objetivos traçados para os próximos cinco anos, por Xi Jinping, o líder chinês mais poderoso desde Mao Tse-Tung. Xi Jinping entra para a história depois de ver o nome e a ideologia política inscritos na Constituição do país no último Congresso do Partido Comunista Chinês.

O homem forte do país já apresentou os novos elementos da cúpula do poder que vão acompanhá-lo no segundo mandato até 2022. Perante centenas de jornalistas chineses e estrangeiros, o Presidente chinês prometeu continuar a reformar o Partido Comunista para que “continue a ser o motor de progresso e desenvolvimento.”

Além de Xi Jinping , apenas o primeiro-ministro chinês viu renovado mandato de cinco anos como membro do Comité Permanente do Politburo – a cúpula do poder na China – composto por sete elementos.

Xi, filho de um antigo vice-primeiro-ministro, descreveu a sua teoria como central para a China assegurar “uma vitória decisiva na construção de uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspetos”, até meados deste século.

No núcleo desta visão está o PCC, que mantém controlo absoluto sobre tudo, desde os padrões morais dos chineses à defesa da segurança do país.

A nova formação do Politburo inclui membros associados aos antecessores de Xi, Jiang Zemin e Hu Jintao, contrariando a análise de que o atual Presidente chinês iria preencher os cargos mais importantes do regime com homens da sua confiança. Entre os cinco novos membros, apenas Zhao e Li Zhanshu são vistos como próximos do Presidente.

No entanto, observadores notam que nenhum dos novos membros da cúpula do regime surge em posição para ser sucessor de Xi na liderança do partido.

Para Joseph Fewsmith, um especialista em política chinesa da Universidade de Boston, a ausência de um sucessor óbvio revela as ambições de Xi para além dos dois mandatos.

“Sugere que Xi terá um terceiro mandato e que nomeará o seu próprio sucessor. Isso já não acontecia há 20 anos”, lembrou Fewsmith.

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