Guterres diz que é momento de ajudar a República Centro-Africana

Guterres diz que é momento de ajudar a República Centro-Africana
Direitos de autor 
De  Francisco Marques
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Secretário-geral da ONU enalteceu a "contribuição heróica" dos capacetes azuis da MINUSCA e criticou as prioridades da comunidade internacional

PUBLICIDADE

António Guterres esteve esta semana na República Centro Africana, numa visita de quatro dias, e reforçou o apelo ao compromisso internacional na constução de um país “com paz, segurança e prosperidade para o povo.”

O antigo primeiro-ministro português e atual secretário-geral das Nações Unidas sublinhou a “contribuição heróica” dos capacetes azuis na MINUSCA, a missão da ONU que integra cerca de 160 militares portugueses.

Guterres fez também questão de confortar os refugiados no campo de deslocados de Bangassou.

Antes, o secretário-geral da ONU reuniu-se com o presidente centro-africano.

“Conversei com o secretário-geral da ONU sobre a atual situação na Republica Centro-Africana e também sobre a nossa determinação em progredir”, referiu Faustin Touadera.

António Guterres, por seu turno, sublinhou que este é o momento de agir neste país. “A mensagem essencial desta visita é a de que precisamos de um compromisso da comunidade internacional para reduzir o sofrimento e os problemas porque temos agora uma oportunidade de construir uma nova Republica Centro Africana, em paz, segurança e com prosperidade para o povo”, defendeu o português.

O secretário-geral da ONU pediu sobretudo apoio para reforçar a MINUSCA e deixou também algumas críticas às atuais prioridades internacionais, mais focadas no terrorismo e na ameaça nuclear.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Guterres condena ataque "inconcebível" que matou trabalhadores humanitários em Gaza

ONU exige cessar-fogo em Gaza durante o mês sagrado muçulmano do Ramadão

UNRWA diz que Israel está a proibir entrada de ajuda humanitária no norte de Gaza