Movimento #MeToo ganha força na Europa

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De  Lurdes Duro Pereira com AFP, EFE
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França foi palco de várias manifestações contra as agressões sexuais. Participantes alertam: o "silêncio mata"

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“Solidariedade com as mulheres de todo o mundo.” Palavras ouvidas, este domingo, em Paris, mas também em Marselha e em Lyon. Centenas de pessoas manifestaram-se em várias cidades francesas contra o assédio sexual de que são alvo as mulheres. A iniciativa tem por objetivo incentivar as vítimas a denunciar os agressores.

“Hoje sim às mulheres porque estão unidas e porque unidas são mais fortes. Quando estão juntas é mais fácil denunciar e reunir outras pessoas à volta da questão” revela a organizadora, Carol Galand.

No ano passado, as diferentes formas de agressões provocaram a morte a 123 mulheres em França. “Penso muito na minha filha e na minha neta. E, claro, penso também noutras pessoas da minha família. Penso nas diferentes gerações. É preciso parar com isto porque não somos objetos” refere uma manifestante. Outra adianta: “É importante que as mulheres e, mesmo, os homens agredidos possam falar livremente e que esta questão deixe de ser tabu.”

Manifestações que ganharam força com o escândalo de Harvey Weinstein, o produtor norte-americano que durante anos terá assediado dezenas de actrizes. Muitas decidiram, recentemente, dar a cara impulsionando o movimento hastag #MeToo.

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