Rap pelos direitos dos índios do Brasil

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De  Nara Madeira
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Rapper e escritor de livros para crianças, o jovem Jeguaka Mirim, ou Kunumí MC, faz da música um instrumento de intervenção e defesa dos direitos do seu povo.

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Rapper e escritor de livros para crianças, o jovem Jeguaka Mirim, ou Kunumí MC, faz da música um instrumento de intervenção e defesa dos direitos dos índios brasileiros, principalmente os do seu povo. Fala da luta pela demarcação das terras que, muitas vezes, acaba com bárbaros assassinatos, como represália:

“Eu sou do povo Guarani, eu faço rap porque nós, indígenas, estamos a sofrer muito por causa da violência e ninguém vê. Ninguém o vai mostrar. Os média não vão mostrar. Os políticos não vão mostrar. É por isso que eu tenho que mostrar. Escrevi esta letra por causa do Guarani Kaiowa. Porque estão sofrendo”, explica o rapper.

Enquanto as autoridades brasileiras planeiam discutir o financiamento ao programa de redução da desflorestação na Amazónia, na cimeira sobre ambiente do próximo mês, em Mato Grosso do Sul, membros desta comunidade são contaminados com produtos tóxicos utilizados por latifundiários da região.

Mas este é apenas um dos muitos problemas que ameaçam as populações indígenas do Brasil e é sobre as suas lutas que o jovem rapper indígena escreve e canta.

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