"EUA são o inimigo número um do Irão"

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Supremo aiatola, Ali Khamenei, chama os Estados Unidos de "inimigo número um" e apela ao reforço de armas

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“Morte à América”, as palavras de ordem de uma multidão na televisão iraniana durante a transmissão de discursos do supremo aiatola, Ali Khamenei, em que este chama os Estados Unidos de “inimigo número um” e apela à resistência e ao reforço de armas para colocar os adversários à distância.

“Se não defendermos as nossas capacidades os nossos inimigos serão mais audaciosos, mais agressivos, mais encorajados a atacar-nos. As nossas capacidades defensivas devem estar num estado em que não encorajem o inimigo”, declarou.

Os discursos do líder supremo foram proferidos depois da visita a Teerão do presidente da Rússia, Vladimir Putin, a quem referiu que Moscovo é útil para fazer frente às sanções norte-americanas e defendeu a substituição do dólar por divisas locais nas transações internacionais.

Os russos vão mesmo desenvolver dois reatores nucleares.

O “demónio” americano, como Ali Khamenei apelidou, prepara-se para rever um acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano que durou quase uma década a ser forjado, uma revisão que Teerão não aceita.

Em outubro, Donald Trump, com o apoio de Israel, deixou isso bem claro e chamou mesmo o Irão de nação terrorista. “A administração anterior levantou sanções pouco antes do total colapso do regime iraniano através do muito controverso acordo nuclear de 2015 com o Irão”, declarou na altura o presidente dos Estados Unidos.

Os receios de desenvolvimento de armas nucleares sempre foram a preocupação maior de Washington e em particular dos Israelitas. No acordo não existe qualquer impedimento ao fabrico de mísseis balísticos por parte dos iranianos. Os testes da nação persa este ano originaram sanções aprovadas pelo congresso norte-americano, sem comprometer o acordo nuclear de 2015.

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