Arábia Saudita acusa Hezbollah libanês de ter declarado guerra ao país

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A Arábia Saudita abre uma nova frente na “guerra fria” com o Irão, depois do ministro saudita para os assuntos do Golfo, Thamer al-Sabhan, ter acusado o movimento xiita libanês Hezbollah de ter “declarado guerra” ao país.

Desde a interceção de um míssil disparado pelas milícias xiitas houtis do Iémen sobre Riade, no sábado, que as autoridades sauditas afirmam-se prontas a responder ao que consideram ser uma “agressão militar” de Teerão.

As novas acusações visam agora outro aliado do Irão, o Hezbollah, quatro dias depois do primeiro-ministro libanês Saad Hariri se ter refugiado em Riade, de onde anunciou a sua demissão, alegadamente para escapar a um possível atentado do Irão contra ele.

A saída de cena do político sunita tinha sido apontada pelo Hezbollah como uma forma de Riade tentar desestabilizar o governo de união nacional libanês.

Hariri regressou esta terça-feira a Riade depois de uma breve visita aos Emirados Árabes Unidos e quando algumas fontes sugerem um possível regresso ao Líbano nos próximos dias.

Reunido com o executivo em Beirute, o presidente libanês Michel Aoun, afirmou que não substituirá Hariri enquanto este não regressar ao país para oficializar a demissão.

A “guerra fria” entre Riade e Teerão aumenta de intensidade, num momento em que o Irão reforça a sua influência na região, em especial no Iraque e na Síria.

Em paralelo, os Estados Unidos, aliados da Arábia Saudita, pediram sanções da ONU contra Teerão, acusado de violar as disposições do acordo sobre o programa nuclear, ao ter fornecido armamento às milícias houtis do Iémen, nomeadamente o míssil lançado no sábado contra a capital saudita.

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