Os investimentos florestais offshore do príncipe Carlos

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Em público, o príncipe Carlos de Inglaterra defende o ambiente; em privado, o ducado da Cornualha, de onde retira os seus principais rendimentos, investe em sociedades offshore de exploração florestal, baseadas nas Bermudas e nas ilhas Caimão.

As ligações do príncipe à Sustainable Forestry Management (SFM), criada em 1999 para investir em créditos de carbono e que ao longo dos anos desenvolveu investimentos florestais na região da Ásia-Pacífico e da América do Sul, aparecem nos documentos dos chamados Paradise Papers e foram reveladas pela imprensa britânica

Após este investimento, Carlos terá desenvolvido uma intensa campanha de lobbying para obter a modificação de alguns acordos sobre as mudanças climáticas, com proveito para a empresa offshore e para os seus próprios investimentos. Um conflito de interesses óbvio.

É a segunda vez esta semana que a família real britânica é identificada na investigação com ligações aos paraísos fiscais depois da revelação de que a rainha Isabel II tem investimentos superiores a 13 milhões de euros em contas offshore.

A investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos ICIJ durou um ano e as revelações sucedem-se. A maior parte dos documentos provém de fugas da sociedade de advogados Appleby, sediadas nas Bermudas.

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