UE não chega a acordo sobre o glifosato

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Os pesticidas à base de glifosato representam um volume de negócios estimado em um milhar de milhão de euros.

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Os Estados-membros da União Europeia não chegaram a acordo sobre a renovação da licença de utilização de glifosato, por mais cinco anos. A cinco semanas do final do prazo para a renovação da licença relativa ao controverso pesticida glifosato, a Comissão Europeia apresentou uma proposta mas o impasse continua entre os estados-membros.

No seio da União Europeia, os pesticidas à base de glifosato representam um volume de negócios estimado em um milhar de milhão de euros.

O glifosato conta-se entre os herbicidas mais populares entre os agricultores europeus devido ao baixo custo e à sua eficácia.

No entanto, persistem dúvidas sobre os efeitos deste herbicida sobre a saúde humana.

Antecipando-se à proposta apresentada esta quinta-feira pela Comissão Europeia, a França tinha já anunciado que ia votar contra.

“Pode ser que haja uma decisão que quebre o impasse relativamente ao futuro do glifosato na Europa e as pessoas estão preocupadas. Esta ação mostra que as pessoa estão preocupadas com o impacto do glifosato na sua saúde e na das suas crianças. E querem a proibição”, afirma Luis Morago, da associação cívica com sede nos Estados Unidos, Avaaz.

A nova proposta prevê a renovação da licença por um período de cinco anos ao invés dos dez anos contidos na proposta original. Os franceses não querem que ela vá além dos três.

Város críticos apontam o dedo ao gigante agroquímico, Monsanto, acusando-o de exercer influência sobre o conteúdo de vários estudos científicos publicados.

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