O Presidente iraniano, Hassan Rohani, visitou a localidade de Sarpol-e-Zahab, na província ocidental de Kermanshash. Prometeu reconstruir a área devastada pelo sismo no período mais curto possível.
As operações de busca e salvamento no rescaldo do sismo registado na fronteira entre o Irão e o Iraque chegaram o fim.
Colocaram a nu números negros entre as vítimas. A agência de notícias IRNA fala em mais de 500 mortos e acima de sete mil feridos no lado iraniano.
No Iraque, o balanço oficial dá conta de oito mortos e mais de 300 feridos.
“Primeiro sentiu-se um pequeno estremecimento. Tentávamos perceber o que fazer quando se deu um novo tremor. O meu irmão ficou preso nos escombros, mas quando as equipas de resgate o retiraram uma hora depois foi demasiado tarde. Ele morreu”, diz Ali Moridi, um sobrevivente.
Soufi Albasel, um agricultor de 70 anos de idade, também sobrevivente, acrescenta: “Perdi três pessoas. Um dos meus familiares está ferido e outros três morreram. O meu filho, a minha nora e um neto.”
O presidente iraniano, Hassan Rohani, esteve no terreno. Visitou, esta terça-feira, a localidade de Sarpol-e-Zahab, na província ocidental de Kermanshash, a cerca de 50 quilómetros do epicentro.
O sismo de magnitude 7.3, registado no domingo, teve epicentro a 31 quilómetros da cidade de Halabja, no Iraque. Obrigou milhares de pessoas a passar a noite ao relento.
O Irão declarou esta terça-feira dia de luto nacional.