Robert Mugabe enfrenta processo de destituição

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De  Euronews
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A União Nacional Africana do Zimbabué -Frente Patriótica, anunciou que vai avançar no Parlamento, esta terça-feira, com o processo que permite e destituição do presidente em apenas dois dias.

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O presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, resiste e recusa abandonar a presidência do país que mantém há 37 anos.

Com o chefe de Estado, de 93 anos, a ignorar o ultimato para se afastar, o próprio partido, União Nacional Africana do Zimbabué -Frente Patriótica, anunciou que vai avançar no Parlamento, esta terça-feira, com o processo que permite e destituição do presidente em apenas dois dias.

No domingo, a Zanu-PF destituiu Mugabe da liderança da força política e apresentou Emmerson Mnangagwa como candidato às eleições presidenciais de 2018.

“A principal acusação é que ele (Robert Mugabe) permitiu que a esposa (Grace Mugabe) usurpasse o poder constitucional (quando ela não tem direito de administrar o Governo). Ela está a insultar os funcionários públicos e o vice-presidente em manifestações públicas. Eles estão a denegrir o exército, e essas são as acusações”, explica o vice-secretário da ZANU-PF, Paul Mangwana.

Esta segunda-feira, o líder das Forças Armadas do país afirmou que estão planeadas conversações entre Robert Mugabe e Emmerson Mnangagwa de modo a encontrarem uma solução para o Zimbabué.

Constatino Chiwenga apelou à população para que mantenha a calma e refreie a os ímpetos que possam colocar em causa a paz.

O chefe de Estado permanece em prisão domiciliária, desde 14 de novembro. O exército afirmou que a operação visa os “criminosos” que rodeiam o presidente, onde se inclui Grace, a impopular esposa de Robert Mugabe.

Nas ruas, a população parece apoiar os militares. Esta segunda-feira, os estudantes da Universidade do Zimbabué saíram em protesto contra Mugabe.

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