Rússia esvanece dúvidas sobre nuvem radioativa

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Moscovo reconhece ter detetado altas concentrações de ruténio-106 no seu território, mas sem reconhecer um possível incidente nuclear.

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A Rússia admite pela primeira vez ter detetado um alto nível de radioatividade na zona sul da região dos montes Urais, quase um mês após a passagem de uma nuvem nuclear por vários países da Europa.

A agência meteorológica russa anunciou ontem ter detetado altos níveis de ruténio-106 sobre o seu território, em finais de Setembro, sem precisar a origem do fenómeno. Segundo a mesma entidade, a maior concentração do isótopo radioativo, quase mil vezes superior aos níveis normais, terá sido localizada na região de Cheliabinsk, onde se encontra a instalação nuclear de Mayak, palco de um dos piores desastres nucleares da história nos anos 50.

A nuvem tóxica tinha sido detetada há duas semanas pelas autoridades de controlo nuclear francesas, que descartavam, no entanto, qualquer risco para a saúde humana.

A associação ecologista Greenpeace anunciou já que pretende apresentar uma queixa contra as autoridades russas por ocultarem um possível incidente nuclear. Moscovo rejeita, no entanto, que um incidente ou avaria possam estar na origem da nuvem radioativa.

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