Reino Unido revê crescimento em baixa

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De  Nara Madeira
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Com o Brexit pela frente, o Reino Unido reviu, em baixa, as previsões de crescimento para 2017 e anos seguintes.

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Com o Brexit pela frente, o Reino Unido reviu, em baixa, as previsões de crescimento para 2017 e anos seguintes. Previa-se, em março, um aumento de 2% do PIB, mas não irá, segundo as novas estimativas, além do 1,5%.

O ministro das Finanças, que entregou, no parlamento britânico, o Orçamento de outono, diz que vai ser preciso um enorme esforço financeiro:

“Já investimos quase 700 milhões de libras na preparação para o Brexit e hoje estou a pôr de lado, para os próximos dois anos, mais 3 mil milhões de libras e estou pronto para disponibilizar mais verbas se e quando for necessário”, explicou Philip Hammond.

Um menor crescimento económico significa menos receitas fiscais para os cofres do Estado, mas o detentor da pasta das Finanças ressalva o facto de que a economia britânica continuará a crescer e promete criar mais empregos do que no passado:

“Estamos a ouvir e compreendemos a frustração das famílias quando os rendimentos reais estão sob pressão. Por isso, neste orçamento, escolhemos uma abordagem equilibrada. Mantendo a responsabilidade fiscal, apesar do aumento exponencial da nossa dívida, e continuando a investir nas capacidades e infraestruturas que apoiarão os empregos do futuro”, adiantou Hammond.

O ministro das Finanças admitiu que nos próximos anos o endividamento do Estado vai aumentar. O défice orçamental, para o ano fiscal de 2021-2022, deverá passar de uma previsão de 0,7 para 1,3 por cento.

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