Carles Puigdemont pede à Europa para respeitar eleições da Catalunha

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O ex-presidente do governo regional catalão arrancou a campanha eleitoral a partir da Bélgica.

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Foi a partir de Bruges, na Bélgica, que Carles Puigdemont lançou a sua campanha para as próximas eleições regionais na Catalunha, marcadas para 21 de dezembro. O ex-presidente do governo catalão, destituido pelo executivo espanhol depois da declaração unilateral de independência da região catalã, contou com o apoio de quase uma centena de candidatos da lista “Juntos pela Catalunha”.

Puigdemont, que está na Bélgica desde o início de novembro, definiu a estratégia para o próximo ato eleitoral e deixou uma mensagem à Europa: esta deve respeitar o resultado da votação.

“Nós, os catalães, demonstrámos ao mundo que temos a capacidade e a vontade de nos tornarmos um Estado independente. Dia 21 [de dezembro] vamos ratificá-lo. Se no dia 21 a Europa quiser continuar a dar lições, por exemplo, à China, à Turquia ou a países da América do Sul, onde os direitos humanos são violados e apresentar-se como uma autoridade moral, o que deve fazer primeiro é não permitir que os direitos do seu próprio território sejam violados, porque isso é o que está a acontecer na Catalunha”, afirmou.

El tripartit del 155 ha de treure les seves grapes untades d’autoritarisme de sobre de Catalunya. Li hem de dir a l’Estat i a Europa que la democràcia a Catalunya no es toca, no se l’empresona ni se la pica amb porres de la policia. Mai més! https://t.co/UdryvVe96U#JuntsxCatpic.twitter.com/iK89Fer3b3

— Carles Puigdemont ? (@KRLS) 25 novembre 2017

As eleições serão decisivas para o futuro da Catalunha, depois de o governo de Mariano Rajoy ter dissolvido o Parlamento regional, destituido o governo e detido a maioria dos conselheiros de Carles Puigdemont sob as acusações de sedição e rebelião.

Salvador Escofet, um dos candidatos da lista às eleições regionais, defendeu ainda o regresso de Puigdemont à Catalunha: “Nem o presidente nem os outros membros do governo deviam abandonar o país que votou neles. Eles nunca fizeram nada de ilegal”.

As sondagens indicam que os partidos independentistas da Catalunha deverão vencer o próximo ato eleitoral, mas poderão ficar aquém da maioria necessária no parlamento regional para impor a independência em relação a Espanha.

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