Várias dezenas de jovens entraram em confrontos com a polícia burquinense, empunhando cartazes contra o "neocolonialismo francês".
Com mais pompa e circunstância - talvez também para tentar minimizar o ataque à granada contra soldados franceses, que deixou três feridos. Foi isto que antecedeu a chegada de Emmanuel Macron ao Burkina Faso. Depois à espera estavam mais de 8 centenas de estudantes da Universidade de Ouagadougou, que ouviram falar de origens.
"Eu pertenço a uma geração que não vem a África dizer o que deve ser feito, quais são as regras de um Estado de direito. Em vez disso, vimos motivar aquelas e aqueles que querem assumir as rédeas, que querem espalhar a liberdade e a emancipação, tal como vocês fizeram aqui", afirmou o presidente francês.
Só que no centro da capital, o tom era bem menos harmonioso. Várias dezenas de jovens entraram em confrontos com a polícia burquinense, empunhando cartazes contra o "neocolonialismo francês".
Macron segue para a Costa do Marfim e Gana.