Iémen: aparente tranquilidade em Sanna após morte de Saleh

Iémen: aparente tranquilidade em Sanna após morte de Saleh
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A capital do Iémen vive um dia de aparente tranquilidade depois de os rebeldes huthis terem morto o ex-presidente e aliado, Ali Abdallah Saleh. Os analistas admitem que os confrontos se possam intensificar nos próximos dias

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Os rebeles huthis, apoiados pelos Irão, reforçaram a presença na capital do Iémen, um dia depois de terem abatido a tiro o antigo chefe de Estado e aliado, Ali Abdallah Saleh.

No espaço de uma semana, o homem que governou o país durante mais de três décadas estendeu a mão à Arábia Saudita e passou de aliado a adversário dos insurgentes que, desde há três anos, assumem o controlo da capital.

Obrigado a abandonar o poder em 2012, Saleh passou o testemunho ao vice-presidente, Abd-Rabbu Mansour Hadi, que a partir da Arábia Saudita, anunciou o lançamento de uma operação para recuperar a capital, Sanaa.

Os analistas admitem que a morte de Saleh possa marcar um ponto de viragem na guerra civil que, de acordo com a ONU, já provocou cerca de 9 mil mortos. As organizações humanitárias pediram, entretanto, o fim das hostilidades e o acesso da ajuda humanitária em Sana. Segundo o Comité Internacional da Cruz Vermelha, os combates entre rebeldes huthis, antigos aliados e adversários provocaram, desde sexta-feira, mais de 230 mortos na capital do Iémen.

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