Israel: Donald Trump persiste na intenção de mudar a embaixada dos EUA para Jerusalém

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O presidente norte-americano terá comunicado aos líderes árabes e às autoridades israelitas a intenção de mudar a embaixada dos Estados Unidos em Israel da cidade de Telavive para Jerusalém, a cidade santa, que israelitas e palestinianos revindicam como capital.

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Apesar de ter adiado a decisão por mais seis meses, Donald Trump parece determinado a mudar a embaixada dos Estados Unidos em Israel da cidade de Telavive para Jerusalém.

O presidente norte-americano terá comunicado essa intenção a diversos líderes árabes e às autoridades israelitas

Esta terça-feira, a secretária da Casa Branca para a Imprensa, Sarah Sanders, respondeu assim aos jornalistas: "Não vou antecipar-me às declarações que o presidente fará amanhã. Ele falou com vários líderes esta manhã e vai continuar a conversar com os interessados mas, em última análise, tomará a decisão que achar melhor para os Estados Unidos".

Trump deverá pronunciar-se hoje sobre o estatuto da cidade santa, disputada por israelitas e palestinianos.

O porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, referiu que António Guterres “tem constantemente alertado contra qualquer decisão unilateral que possa potencialmente pôr em causa a solução de dois estados”.

As reações da comunidade internacional têm-se sucedido. O secretário da Liga Árabe aconselha os Estados Unidos a “não tomarem nenhuma medida que possa mudar o estatutuo político e jurídico de Jerusalém”.

Por seu lado, os grupos militantes palestinianos apelam a um “dia de revolta” esta quarta-feira contra a possível decisão de Washington. Se a decisão for tomada, o Hamas, que dirige a Faixa de Gaza, ameaça desencadear uma nova intifada

O Iraque também se opõe a qualquer medida que reconheça Jerusalém como capital de Israel e o primeiro-ministro alerta para “o impacto da decisão na estabilidade de todo o Médio Oriente”.

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