Oliver Schmidt era responsável por garantir que os veículos cumpriam os regulamentos norte-americanos sobre emissões poluentes.
Um antigo executivo da Volkswagen foi condenado nos Estados Unidos a sete anos de prisão e uma multa de 400 mil dólares, a pena máxima em que podia incorrer, depois de se ter declarado culpado pelo papel no escândalo de dissimulação de defeitos nas emissões de gases nos motores diesel, o já chamado Dieselgate.
Entre 2012 e 2015, Oliver Schmidt esteve instalado nos Estados Unidos e foi o responsável por garantir que os veículos cumpriam os regulamentos norte-americanos sobre emissões poluentes. Há outros seis acusados, a aguardar julgamento por parte da justiça norte-americana. Em agosto, outro arguido no processo foi condenado a quatro meses de prisão e uma multa de 200 mil dólares. Segundo a sentença, Schmidt sabia da existência do software para dissimular as emissões, mas não informou as autoridades.