Trump em silêncio com críticas à mudança de embaixada em Israel

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O presidente norte-americano compareceu em público para proclamar o dia de memória de Pearl Harbor, mas não se pronunciou sobre a decisão de mudar a embaixada norte-americana em Israel para Jerusalém.

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Donald Trump evitou comentar a polémica em torno da decisão de mudar a embaixada dos Estados Unidos em Israel de Telavive para Jerusalém.

Apesar do coro de críticas internacional, o presidente norte-americano apareceu esta quinta-feira em público apenas para proclamar o dia de memória de Pearl Harbour, em alusão aos 76 anos do ataque japonês à base norte-americana e que precipitou a entrada do país na II Guerra Mundial.

A defender a posição de Trump surgiu a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, que reiterou o empenho do país no processo de paz.

"Isto é algo sobre o qual o Presidente tomou medidas, uma medida muito corajosa e ousada sobre algo que os deputados do Congresso dos Estados Unidos já tinham votado várias vezes", começou por dizer, acrescentando: "Continuamos com o compromisso de sempre no processo de paz, queremos continuar avançando nessas conversações e, com esperança, o objetivo final, que penso ser de todas as partes, é chegar a um acordo de paz. É algo em que os EUA estão muito empenhados."

O anúncio da mudança da embaixada em Israel está agora no topo da agenda política nos Estados Unidos, deixando para segundo plano outras polémicas internas, como a investigação da alegada ingerência russa nas eleições presidenciais de 2016 ou as acusações de assédio sexual envolvendo políticos norte-americanos, como Roy Moore (Partido Republicano) ou Al Franken (Partido Democrata).

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