A discórdia entre Netanyahu e UE sobre Jerusalém

A discórdia entre Netanyahu e UE sobre Jerusalém
De  Nara Madeira
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Netanyahu espera que maioria dos países da UE reconheçam Jerusalém como capital de Israel. UE diz que continuará a respeitar os acordos internacionais.

PUBLICIDADE

União Europeia e Israel não estão, pelo menos para já, em sintonia. Enquanto o Primeiro-ministro israelita afirmou acredita que a maior parte dos países da Europa acabará por reconhecer Jerusalém como capital de Israel. A chefe da Diplomacia europeia afirma que tudo fica como antes:

"Acreditamos que a única solução realista para o conflito entre Israel e a Palestina é a de dois estados com Jerusalém como a capital de ambos, o Estado de Israel e o Estado da Palestina ao longo da fronteira de 1967, esta é a nossa posição e nós continuaremos a respeitar o acordo internacional sobre Jerusalém", afirmou Federica Mogherini, a chefe da Diplomacia Europeia.

Benjamin Netanyahu afirmou que não só acontecerá este reconhecimento como as representações dos países em Israel serão transferidas para Jerusalém:

"Eu penso que o presidente Trump colocou os fatos diretamente sobre a mesa. A paz é baseada na realidade. Eu acredito que todos, ou a maioria dos países europeus, irão ter embaixadas em Jerusalém, reconhecerão Jerusalém como a capital de Israel e trabalharão connosco pela segurança, prosperidade e paz", disse o chefe do executivo israelita.

Donald Trump reconheceu Jerusalém como capital de Israel, cidade que está no seio da discórdia entre israelitas e palestinianos. Estes últimos esperam que Jerusalém Oriental seja a capital do Estado da Palestina.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Já há sinais para a embaixada dos EUA em Jerusalém

Europa tem "janela de oportunidade" no Médio Oriente

Estados Unidos veta resolução da ONU que condena reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel