Migrantes e refugiados recebem apoio na ilha de Lesbos

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ONG "Attica Human Support" tenta tornar suportável o fardo que muitos carregam com dificuldade.

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Para milhares de refugiados, a ilha grega de Lesbos converteu-se num porto seguro. No terreno, nem tudo são espinhos porque organizações não-governamentais (ONG's) como a "Attica Human Support" tentam tornar suportável o fardo que muitos carregam com dificuldade.

De segunda a sexta-feira, os refugiados no campo de Moria enviam mensagens com pedidos de apoio e são prontamente atendidos.

Aris Vlahopoulos criou esta ONG em dezembro de 2015.

"Estava na praia, a ler um livro. Apareceu um barco com refugiados, mesmo ao meu lado. Tinha três escolhas possíveis. Levantar-me e desaparecer, tirar fotografias ou ajudá-los. Escolhi ajudar e esta decisão mudou a minha vida para sempre", sublinha o líder da "Attica Human Support."

Os refugiados no campo Moria têm um número de telefone para o qual podem ligar ou enviar mensagens com pedidos de tudo, menos comida.

Aziz Αbdelwakiz é um migrante, mas também voluntário. Não tem mãos medir para as solicitações: "Uma mulher grávida pediu um cobertor. Foi muito importante para ela porque vive numa tenda. Neste momento faz muito frio. Por isso, precisava de um cobertor e de um casaco."

Aos recém-chegados, Aris Vlahopoulos faz questão de ensinar a usar o indispensável telefone.

Com a chegada do inverno preparam-se pedidos de roupa, sapatos e cobertores.

"Lavar roupa é difícil. Os refugiados também têm de lidar com o frio intenso em contentores. Precisam de ajuda. Agora que o campo de Moria está superlotado também distribuimos tendas para aqueles que precisam", acrescenta o responsável pela "Attica Human Support."

Apostolos Staikos, euronews - Todas as tardes, às 15:00h, o encontro entre dezenas de migrantes e refugiados com Aris Vlahopoulos e a respetiva equipa está marcado. Muitos refugiados chamam-lhe "Pai Natal" mas na bagagem traz outro tipo de presentes. Bens essenciais para a sobrevivência.

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