Políticas da OMC contestadas em Buenos Aires

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De  Lurdes Duro Pereira com Reuters, Lusa
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Os organizadores da manifestação garantem que 30 mil pessoas saíram à rua na capital argentina para dizer basta às políticas da Organização Mundial do Comércio

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Organizações não-governamentais, associações de defesa dos direitos humanos e defensores dos setores da agricultura, pescas e pecuária manifestaram-se, em Buenos Aires, contra as políticas em debate na conferência ministerial da Organização Mundial do Comércio.

O protesto começou de forma pacífica, mas acabou por terminar em confrontos com a polícia. Várias pessoas foram detidas.

O encontro reúne, desde o início da semana, ministros de cerca de 160 países num luxuoso bairro da capital argentina. Em cima da mesa estão as regras sobre o comércio global que os manifestantes dizem beneficia, apenas, as grandes empresas.

"Não queremos a Organização Mundial do Comércio, não queremos perder a nossa soberania. Queremos ser um povo livre. Não queremos que nos imponham as políticas económicas da fome e da desocupação, nem que os outros nos imponham a sua soberania" refere Nora Cortinas, membro da Linha Fundadora das Mães da Praça de Maio.

"Uma economia mais justa e um planeta sustentável" foi o pedido feito pelos manifestantes, 30 mil segundo os organizadores.

Na primeira sessão da reunião ministerial, a comissária europeia do Comércio defendeu a necessidade de repensar o funcionamento da Organização questionada por países como os Estados Unidos. A intervenção do representante norte-americano ficou marcada por críticas à OMC que acusou de se estar a transformar "numa câmara de resolução de conflitos e a afastar-se da sua missão."

A conferência que decorre, pela primeira, num país sul-americano termina esta quarta-feira.

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